domingo, 3 de fevereiro de 2013

João Mandrião - António Mota

 
Este livro conta a história da vida de um João que nasceu muito gorducho e choramingas.
 
Em pequeno, o João andava sempre cheio de fome. Com o passar dos anos, o João tornou-se num rapaz muito alto e gordo, mas só pensava em comer.

Um dia, o João teve que ir apanhar lenha, mas por ser tão preguiçoso tiveram que o levar às cavalitas. Durante todo o dia, o João só comeu pinhões e não apanhou lenha.
 
À noitinha, as pessoas foram-se embora e o João ficou na floresta porque não havia quem o levasse ao colo para casa.
Passados alguns dias, o João deixou de ter pinhões para comer e então sentou-se à beira de um rio. Apanhou um peixe para a mãe fazer o jantar.

Mas o peixe pediu para que o João o colocasse, de novo, na água e ele faria tudo o que o João quisesse, só precisava de dizer: “manda o peixe e eu peço que…”
O João concordou e colocou de novo o peixe na água.

Depois, o João disse a um feixe de lenha que o transportasse até casa e assim aconteceu.
A caminho de casa viu a filha do rei e pediu que ela ficasse grávida dele e assim aconteceu. O rei, ao saber do sucedido mandou construir uma pipa muito grande para pôr lá dentro o João, a princesa, o bebé e atirou-os ao mar.

No meio da confusão, disse ao mar para não entrar dentro da pipa e que os levasse a uma praia. E assim aconteceu.

Quando chegaram à ilha, o João pediu que fosse construído um palácio, com uma ponte de cristal. Pediu ainda que a princesa se apaixonasse por ele e que ele se transformasse num belo e inteligente rei. E assim aconteceu.

Um dia, o João convidou o rei, pai da princesa, a visitar o seu palácio e pediu-lhe a mão da filha em casamento.
O rei aceitou e, arrependido pelo que tinha feito, pediu perdão.

Viveram todos muito felizes. E assim terminou a história do João Mandrião.

Tiago

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